Manifestação em Frente ao Fórum de Petrolina, no Sertão de Pernambuco (Foto: Reprodução/ TV Grande Rio)
"A injustiça dói nos nossos olhos e mais uma vez, incansávelmente,a gente junta todos os cacos. Eu e me esposa e minha família, a gente procura se manter firme na luta. Uma luta que a gente já perdeu, como derrota, para pedir uma explicação. O que aconteceu? Nossa pergunta é simples. Quem matou Beatriz?", disse o pai da menina, Sandro Romilton Ferreira.
A família de Beatriz também protestou contra o não cumprimento do mandado de prisão preventiva do homem que trabalhava no colégio, onde o crime aconteceu, e que é suspeito de ter apagado as imagens das câmeras de segurança.
"O judiciário de Pernambuco, no mínimo, devia ter dado a prisão dele preventiva por ele ter obstruído uma investigação criminal. Nós não concordamos com o posicionamento do estado de Pernambuco, do judiciário. Nós não concordamos com o posicionamento do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, é vergonhoso, nós repudiamos esse comportamento. Beatriz ela merece justiça", ressaltou a mãe de Beatriz, Lúcia Mota.
Beatriz Angélica Mota Ferreira Da Silva tinha sete anos e foi assassinada a facadas durante uma festa no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Uma força-tarefa da Polícia Civil e do Ministério Público foi montada e quatro delegados já chegaram a investigar o caso. Imagens de um suspeito foram divulgadas, mas até agora ninguém foi preso. Em dezembro o crime completa três anos.
Em nota, o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora reiterou que o suspeito era prestador de serviços de uma empresa contratada para fornecer serviços de manutenção nos computadores do colégio e atendia por demanda.
Outro crime lembrado durante o protesto foi o assassinato de Alisson Dantas, que morreu em 2015, depois de receber vários golpes de facão, no bairro Quati. O suspeito, que era vizinho do jovem, foi preso em maio deste ano, no Paraná.
A família de Alisson cobra que Riziélio Alves De Almeida, que está preso em Ponta Grossa, no Paraná, seja trazido para ser julgado em Pernambuco. "Existe um prazo para que o pessoal do Paraná segure ele lá. E também existe um prazo para que o pessoal de Pernambuco faça esse recambiamento. Não cumprindo, e se passando esse prazo, o pessoal do Paraná, não tem obrigação, nenhuma de segurar, ele lá", explica a mãe de Alisson, Ana Cláudia Dantas. As informações são do G1 Petrolina.
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