Foto: Kokomo Cole/pixabay
“O estresse acontece a partir de reações físicas e psicológicas que causam mudanças químicas no corpo. Elas podem ocorrer tanto a partir de sensações boas como experiências ruins. O excesso de atividades extracurriculares, além de cobrança exageradas e brigas familiares podem não apenas afetar as defesas das crianças como seu comportamento. A infância é composta por anos imprescindíveis para a formação da personalidade e caso ocorra períodos excessivamente estressantes ou traumáticos é possível que aconteça um prejuízo na formação do comportamento e aprendizado da criança”.
Em relação à saúde, a especialista alerta: a incidência de estresse pode trazer prejuízos para a saúde da criança, como: cefaleia, náuseas, distúrbios alimentares e de sono, predisposição para infecções e até prejudicar o desenvolvimento cognitivo.
Mas nem toda frustração é de todo mal. De acordo com a médica é importante que a criança vivencie pequenas insatisfações durante seu crescimento, para aprender a lidar com desafios. O que não pode ocorrer é o excesso, para evitar problemas na infância e consequências na vida adulta como hipertensão, doenças cardíacas e até depressão.
Mas como lidar com a criança que já está estressada?
“Os pais devem estar atentos às mudanças comportamentais da criança como introversão, insegurança, agressividade e desanimo para entender se algo pontual está frustrando o seu filho ou se a rotina dele está desgastante. Caso perceba que os sintomas estão persistindo por mais tempo do que o de costume, é importante entender quais são os fatores estressantes e evita-los. Além de dar apoio e afeto para que a criança entenda que a criança sinta-se mais segura. Ainda é imprescindível buscar ajuda médica e psicológica para minimizar os sintomas do pequeno, explica a especialista”. As informações são do Noticias ao Minuto.
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