Foto: Reprodução / Blog Edenevaldo Alves
“Minha filha tinha passado da hora de nascer, foi o que me relataram, depois soube que o coração dela parou de bater, minha esposa ficou em observação até às 16h, a médica avaliou e ela disse que estava sentindo muitas dores, em seguida aplicaram um Buscopan na veia, ela aguardou mais três horas e às 18h20 soube que minha filha faleceu", relatou Felipe Santos de Souza, pai da criança e morador do Bairro Jatobá, em Petrolina.
Felipe conta que na manhã desta segunda-feira (1º) uma médica relatou que a criança teria engolido fezes e que houve demora no atendimento porque existiam muitos partos a serem realizados.
Médicos teriam informado ainda que o parto seria cesário e que a criança continua morta na barriga da mãe, que se encontra em uma cadeira do corredor do hospital.
“Depois fui informado que o parto para a retirar a criança será normal para evitar infecções. Minha esposa está sentada na cadeira desde domingo porque não tem uma maca, mandaram aguardar para fazer a ultrassom, isso aqui é um matadouro, estou desesperado”, desabafou Felipe.
Para tratar de casos de morte de mães e crianças na unidade, existe uma Comissão Especial de Inquérito instalada na Câmara de Vereadores de Petrolina e o caso já foi encaminhado para a apuração. As informações são do Blog Edenevaldo Alves.
1 Comentários
Esse pai tem toda razão, de desabafar,e abrir o jogo em relação a esse descaso, estive em um atendimento ha poucos dodi e realmente è um descaso terrível.
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