Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco
No último relatório realizado, tendo como base o ano de 2016, foram detectadas 1.547 obras estagnadas, que representavam montante de R$ 6,2 bilhões. O estudo atual foi feito a pedido do CNJ, que estendeu a demanda a todos os presidentes de tribunais de contas do País, no intuito de aglutinar todas as informações sobre obras paradas.
Segundo o presidente do TRE-PE, Marcos Loreto, a ideia é ampliar a transparência, oferecendo ao cidadão um monitoramento do uso dos recursos públicos. “Tem várias razões para a paralisação. Diminuição dos repasses federais, a crise econômica, a falta de planejamento, a falta de um projeto que ajude o Executivo a atender os interesses da população”.
O relatório aponta que os contratos com maiores valores são aqueles que contemplam trabalhos nas áreas de saneamento, habitação, transporte e mobilidade. O TCE-PE informa que das 21 obras em barragens no Estado previstas, apenas nove estão em andamento.
Das 49 obras previstas para o setor de habitação, 35 estão estagnadas, um total de 99%. Dos 995 contratos relacionados à mobilidade e transporte, 405 estão paralisados, de acordo com o relatório. As informações são da Folha de Pernambuco.
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