(Foto: Reprodução/ TV Grande Rio )
Um dos medicamentos utilizado por Kátia, e que não está sendo disponibilizado pela Farmácia, é o Azatioprina. Para manter o tratamento, com o uso de três comprimidos por dia, a dona de casa precisou receber doações. “O custo dele é muito alto. R$150 cada caixa, que vem 50 comprimidos. Tenho que tomar três por dia, são 90 comprimidos. Se não fosse a doação, não tomaria”, afirma.
Outro medicamento contra o Lúpus que está em falta é o Micofenolato. Sempre que vai até a Farmácia de Pernambuco em busca do medicamento, a auxiliar administrativo, Antônia Samara Loiola Maia, ouve a mesma resposta. “Eles dizem que não tem previsão para chegar a medicação, e que é pra gente continuar vindo no decorrer do mês, pra ver se chegou”, afirma Antônia.
O Lúpus é uma doença autoimune e sem cura que pode provocar lesões em vários órgãos do corpo. As medicações utilizadas no tratamento auxiliam no controle dos sintomas causados pela doença, e geralmente são caras.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde informou que a compra do medicamento Azatioprina já foi realizada. Porém, houve atraso na entrega, por parte do fornecedor, que já foi notificado administrativamente. Sobre o Micofenolato de Mofetila, a entrega pelo distribuidor deve ocorrer em até 15 dias.
A secretaria garantiu que vem trabalhando em um plano de reestruturação da Farmácia de Pernambuco, para manter os estoques abastecidos e, assim, garantir a assistência aos usuários do SUS. A Farmácia de Pernambuco também mantém diálogo permanente com o Ministério da Saúde para solucionar as faltas dos remédios encaminhados pelo Governo Federal. As informações são do G1 Petrolina.
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