Profissionais da saúde da Bahia fazem apelo nas redes sociais: 'Fique em casa por nós'



Colaboradores do hospital Cardio Pulmonar participam da campanha — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Médicos e enfermeiros de unidades de saúde da Bahia criaram uma campanha diminuir o número de pessoas nas ruas com o objetivo de evitar aglomerações e reduzir o número de infectados pelo novo coronavírus. Neste sábado, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou mais sete casos de contaminação da doença no estado.

As recomendações são ficar em casa, higienizar as mãos com frequência e sair apenas quando extremamente necessário. Com os novos sete pacientes, a Bahia agora registra 41 casos de coronavírus.


Colaboradores do Hospital Roberto Santos participam da campanha — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Para frear o crescimento desse número, médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde das cidades de Salvador estão em campanha nas redes sociais com um pedido simples para população: "fique em casa por nós".

Até as 15h deste sábado, a Bahia registrou 1.644 casos notificados com suspeita clínica de infecção pelo novo coronavírus. Destes, 41 foram confirmados, 535 foram descartados e 1.068 aguardam análise laboratorial.

Colaboradores do Hospital Regional da Chapada participam da campanha — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Do total de pacientes, três foram contaminados por transmissão comunitária. Os pacientes que não tiveram a fonte de contágio identificada foram: um homem, de 29 anos, que se encontra em isolamento domiciliar, adotando as medidas de precaução respiratória e de contato; uma mulher, de 45 anos, que se encontra internada em um hospital da rede privada e homem, de 50 anos, que também está internado em um hospital da rede privada. Todos de Salvador.

Colaboradores do Hospital Emec, em Feira de Santana, participam da campanha — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O diagnóstico positivo para o novo coronavírus pode cursar com grau leve, moderado ou grave. A depender da situação clínica, pode ser atendido em unidades primárias de atenção básica, unidades secundárias ou precisar de internação. Mesmo definindo unidades de referência, não significa que ele só pode ser atendido em hospital.

Os casos graves devem ser encaminhados a um hospital de referência para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e instituídas medidas de precaução domiciliar. As informações são do G1 BA.

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