O aposentado, João Fernandes, ficou surpreso com a velocidade que o nível subiu, e foi avisado que precisava tirar o barco do ponto onde estava atracado ou iria perdê-lo. “Foi de repente, meu filho passou aqui no domingo e disse: ‘pai, vai tirar o barco que está chegando água e já está longe, viu’. Mas Deus mexeu no coração dos meus amigos e eles tiraram por mim”.
Antes da cheia, era possível ver a escultura da Mãe d’água sob o rio, agora, as pessoas só conseguem ver a cabeça e os braços da estátua. “A água cobriu tudo, até vou filmar para mandar para minha mãe, em Recife. Desde a época que eu vim para cá, é a segunda vez que estou vendo ele [o rio] assim”, conta o feirante, Gerson Lima.
Foto: Emerson Rocha/G1
Na Ilha do Fogo, entre Petrolina e Juazeiro, na Bahia, o nível do rio também provocou mudanças. A água tomou toda a faixa de areia utilizada pelos banhistas e uma passarela que dá acesso ao rio ficou quase toda coberta. A estudante, Marina de Souza Coelho, que mora em Lagoa Grande, sentiu medo de entrar no Velho Chico. “Está bem cheio, estou achando bonito, mas dá um pouquinho de medo”, diz.
O Presidente da Associação de Travessia das Barquinhas, Luiz Raimundo Pereira, explica que rio mais cheio é melhor para navegação. “Quanto mais água, melhor para se navegar. Nós viajamos com mais tranquilidade, os passageiros também. E o rio cheio é bom para todo mundo”, afirma. Essas informações são do G1 Petrolina.
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