O escândalo que envolve Ribeiro foi revelado em 22 de março, com o vazamento de um áudio do ex-ministro em que ele afirma que o governo prioriza repasse de verbas a partir de negociações com os pastores Gilmar e Arilton a pedido do presidente Jair Bolsonaro. Os religiosos em questão não têm cargo oficial no governo. Diante das suspeitas que envolvem a pasta, Ribeiro foi exonerado na última segunda-feira (28), para evitar mais desgastes ao governo.
Na quarta-feira (30), o ex-ministro informou ao presidente da Comissão de Educação do Senado, Marcelo Castro (MDB-PI), que não compareceria à audiência pública do colegiando desta quinta-feira (31). A ausência dele gerou reação entre os senadores. Integrantes da comissão ameaçam instalar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar suspeitas e convocar Milton.
"O caminho está aberto para a instalação da CPI do MEC. O Senado não vai se conformar com essa ausência do ex-ministro. As graves denúncias de corrupção no Ministério da Educação precisam ser esclarecidas, e a Comissão de Educação tem a responsabilidade e o dever de investigar esse escândalo", disse Marcelo Castro, pelas redes sociais.
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