Coreia do Sul emite alerta de evacuação em ilhas após Coreia do Norte disparar mais de 200 projéteis

Imagem de Linguasia do Pixabay


A Coreia do Sul emitiu alerta de evacuação nas ilhas de Yeonpyeong e Baengnyeong, na costa oeste do país, após afirmar que a Coreia do Norte disparou cerca de 200 projéteis de artilharia contra o mar na região, na manhã desta sexta-feira (5.jan). As informações são da Yonhap, agência estatal sul-coreana. Não há relatos oficiais de feridos ou danos materiais e militares.

Além dessa medida para retirar civis, a Coreia do Sul também iniciou exercícios militares nessas regiões em resposta ao que chamou de ato de "provocação" dos norte-coreanos.

Segundo autoridades sul-coreanas, os projéteis foram disparados entre 9h e 11h, no horário local (21h e 23h de quinta-feira, no horário de Brasília).

De acordo com a Yonhap, os projéteis atingiram a zona conhecida como Linha de Limite Norte, a fronteira marítima entre as duas Coreias no Mar Amarelo.

Em resposta, a Coreia do Sul fez cerca de 400 disparos contra essa zona marítima.

"A inteira responsabilidade por essas situações de crise é da Coreia do Norte, e nós reforçamos o pedido para que parem imediatamente", disse um oficial militar, em coletiva de imprensa.

Ele completou informando que a Coreia do Sul e os Estados Unidos estão trabalhando juntos para "identificar e monitorar" atividades relacionadas ao ataque de hoje, bem como "conduzir medidas correspondentes às provocações da Coreia do Norte".

O ministro da Defesa, Shin Won-sik, participou virtualmente, da capital, Seul, dos exercícios militares sul-coreanos e disse que os militares precisam se equipar com uma "postura de retaliação".

"Para que o inimigo jamais tente outra provocação do tipo e possamos garantir a paz por meio da nossa força", completou, em fala reproduzida pela Yonhap.

Ainda de acordo com a estatal, a agência de espionagem da Coreia do Sul descobriu, no mês passado, que a Coreia do Norte planeja provocações militares ou ciberataques no começo de 2024, às vésperas da eleição parlamentar sul-coreana, em abril, e do pleito presidencial nos Estados Unidos, em novembro.


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