"Quando há algo desproporcional, uma tendência dominadora que vai além da moralidade fica evidente", disse. "Um país que, com suas forças, faz essas coisas — e estou falando sobre qualquer país —, que faz essas coisas de maneira 'superlativa', essas ações são imorais", continuou Francisco, criticando exagero de certas ações militares, mas sem citar Israel.
Francisco também declarou que "mesmo na guerra, há uma moralidade a ser protegida". "Guerra é imoral, mas regras da guerra indicam alguma moralidade", ponderou. "Quando isso não é respeitado, você pode ver, como dizemos na Argentina, o 'sangue ruim' dessas coisas", continuou.
Pedido de cessar-fogo
Mais cedo, em missa na Bélgica, papa Francisco pediu, "a todas as partes", cessar-fogo imediato "no Líbano, na Faixa de Gaza, no resto da Palestina e em Israel". "Reféns devem ser libertados e ajuda humanitária deve ser permitida", disse.
Falando sobre bombardeios de Israel no Líbano, Francisco disse seguir acompanhando situação "com dor e grande preocupação sobre escalada e intensificação do conflito".
"Essa guerra tem efeitos devastadores para a população: muita, muitas pessoas continuam morrendo dia após dias no Oriente Médio", lamentou. O pontífice também pediu orações por Ucrânia, Sudão, Mianmar "e todas as terras marcadas pela guerra".
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