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Bolsonaro: "Kassab está ao nosso lado para aprovar anistia"
Bolsonaro e aliados demonstraram confiança de que o projeto de lei para anistiar presos do 8/1 será aprovado no Congresso.
O ex-presidente afirmou que Gilberto Kassab, Secretário Estadual de Governo e Relações Institucionais de São Paulo e presidente do PSD, partido com numerosa bancada no Congresso, "está do nosso lado para aprovar anistia em Brasília". "Eu tinha um velho problema. E resolvi com Kassab em São Paulo", contou.
"Todos os partidos estão vindo. A população está cada vez mais consciente da maldade que foi e está sendo feita com presos do 8 de janeiro. Vai ser uma data para ser esquecida para sempre. As marcas perdurarão. Mas dava vai ser esquecida. Ou conhecida por uma minoria que está usando poder da sua caneta para jogar o Brasil nos braços de uma ditadura que vocês sabem como ela começa e como ela termina", continuou, chamando apoiadores para atos futuros em diversas cidades do Brasil, como São Paulo e "talvez Aracaju".
Antes do discurso de Bolsonaro, o relator do projeto de anistia, deputado Rodrigo Valadares (União Brasil-SE), garantiu que a proposta será aprovada no Congresso. Já o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) afirmou que entrará com pedido pela urgência do projeto nesta semana, o que pode acelerar tramitação do texto no Legislativo.
"Estou assumindo compromisso com todos vocês que nesta semana, quinta-feira, na reunião do Colégio de Líderes, nós vamos dar entrada com a minha assinatura, dos 92 deputados do PL e de outros vários partidos, que eles vão ficar surpresos. Sabe pra quê? Pra que possamos pedir urgência pro projeto de anistia, pra entrar na pauta na semana que vem", disse o líder do PL na Câmara.
Condenados pelo 8/1 são "inocentes", "pessoas injustiçadas" e "de bem", diz Bolsonaro.
Bolsonaro voltou a falar em condenados pelos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023 como pessoas "inocentes", "injustiçadas" e "de bem". "Não cometeram nenhum ato de maldade. Não tinham intenção nem poder pra fazer aquilo que estão sendo acusadas", argumentou. "Jamais poderia imaginar que um dia teríamos refugiados brasileiros mundo afora", lamentou, citando, em especial, idosas acusadas de atos antidemocráticos.
"Elas têm força para quebrar alguma coisa? Foi encontrada alguma arma com alguém no 8 de janeiro? 'Golpe de Estado'. Como disse há poucas semanas no Roda Viva o ministro da Defesa, José Múcio, golpe de Estado é povo, Forças Armadas e liderança. Quem é a liderança dessas pessoas? Não tiveram. Foram atraídas para uma armadilha", questionou.
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