Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em interrogatório no STF | Divulgação/Ton Molina/STF
A diferença é maior, fora da margem de erro, nas repostas à pergunta sobre acreditar ou não que Bolsonaro será preso: 51% acham que prisão não ocorrerá, enquanto 40% acham que sim.
Julgamento da trama golpista que envolveu, além do ex-presidente, ex-ministros, aliados e ex-comandantes das Forças Armadas, está previsto para setembro, no Supremo Tribunal Federal (STF).
Veja perguntas da pesquisa Datafolha:
"Considerando o que foi revelado pelas investigações sobre a tentativa de golpe em 2022 e seus desdobramentos até o momento, na sua opinião, Jair Bolsonaro deveria ou não ser preso?"
48% – Sim, deveria;
46% – Não deveria;
6% – Não sabem.
46% – Não deveria;
6% – Não sabem.
"E na sua opinião, Jair Bolsonaro vai ou não ser preso?"
40% – Sim, vai ser preso;
51% – Não vai ser preso;
8% – Não sabem.
"O levantamento foi feito à luz da crise entre Estados Unidos e Brasil, com Donald Trump tendo encampado a tese de que Bolsonaro é vítima de perseguição e usado isso como justificativa para impor tarifas de importação mais altas a produtos brasileiros", explica o Datafolha.
O instituto ouviu 2.044 pessoas nos dias 29 e 30 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais (p.p.), para mais ou menos.
Em relação à pesquisa anterior com as mesmas perguntas, realizada em abril, houve oscilação no limite da margem de erro. Antes, 52% defendiam prisão de Bolsonaro, ante 42% que se diziam contra. Já opinião sobre possibilidade de prisão ficou estável: 52% achavam que ex-presidente ia escapar, enquanto 41% acreditavam que ex-mandatário seria preso.
"Nos recortes setoriais, nenhuma surpresa. Aderem mais à tese de que Bolsonaro não é culpado eleitores de classe média mais baixa, evangélicos, sulistas, bolsonaristas. Na via inversa, os que mais querem vê-lo preso são aqueles que ganham até 2 salários mínimos, nordestinos e petistas", detalha o Datafolha.
8% – Não sabem.
"O levantamento foi feito à luz da crise entre Estados Unidos e Brasil, com Donald Trump tendo encampado a tese de que Bolsonaro é vítima de perseguição e usado isso como justificativa para impor tarifas de importação mais altas a produtos brasileiros", explica o Datafolha.
O instituto ouviu 2.044 pessoas nos dias 29 e 30 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais (p.p.), para mais ou menos.
Em relação à pesquisa anterior com as mesmas perguntas, realizada em abril, houve oscilação no limite da margem de erro. Antes, 52% defendiam prisão de Bolsonaro, ante 42% que se diziam contra. Já opinião sobre possibilidade de prisão ficou estável: 52% achavam que ex-presidente ia escapar, enquanto 41% acreditavam que ex-mandatário seria preso.
"Nos recortes setoriais, nenhuma surpresa. Aderem mais à tese de que Bolsonaro não é culpado eleitores de classe média mais baixa, evangélicos, sulistas, bolsonaristas. Na via inversa, os que mais querem vê-lo preso são aqueles que ganham até 2 salários mínimos, nordestinos e petistas", detalha o Datafolha.
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