Alunos de escolas municipais de Petrolina estão sem aula por falta de professores

Algumas escolas estão sem professor (Foto: Reprodução TV Grande Rio)


Começou o ano letivo para os alunos das escolas municipais de Petrolina, no sertão de Pernambuco. Entretanto, alguns estudantes ainda aguardam a volta às aulas. É o que acontece com alunos da Escola Valter Gil do bairro Mandacaru, da Creche Tereza Maria de Amorim, no Rio Corrente e de outras espalhadas na zona urbana e rural.

A falta de professores é o motivo por qual alguns alunos estão sem estudar na escola Valter Gil, no bairro Mandacaru. Um deles é o filho da dona de casa Maralina Melo, Gabriel de 11 anos, era para ele está tendo aulas no 5º ano, mas desde segunda-feira, ele volta para casa mais cedo. "Estou decepcionada com certeza, que é que não sente. Estamos no final de fevereiro e ainda não ter aula".

São muitos pais na mesma situação. A dona de casa Edivânia Pereira é mãe de Leandro que estuda no3º ano do ensino fundamental. Ela também reclama da falta de professores. "Eu acho um absurdo. Tem que resolver, porque a pessoa vem de lá de longe com seu filho e chega aqui, volta para trás e nada. Não dão explicação de nada".

A falta de aulas se repete também na creche Tereza Maria de Amorim, no bairro Rio Corrente. A turma da filha de Lua de Almeida, ainda está sem professor. "Eles só falam peguem o nosso número de telefone, porque pode ser que já esteja contratando. Pode ser que uma hora chegue, mas essa hora nunca chega. Possa ser que passe uma hora, uma semana e aí?", questiona.

Na Zona Rural, no Núcleo 4 do distrito de irrigação Nilo Coelho, 830 estudantes estão sem aula desde segunda-feira (26) na Escola Municipal Manoel Alves Nogueira. A escola atende crianças da educação infantil ao ensino fundamental. Segundo os pais dos alunos, dos 15 professores são necessários para que a escola funcione normalmente, mas sete estão faltando as aulas.

A secretária de Educação, Larissa Soeiro, pede para que os professores que foram convocados compareçam as escolas. "A gente está trabalhando para que esse problema seja sanado sim, porque os horários merecem um ensino de 200 dias letivos. Já está programado nosso calendário escolar aulas aos sábados e se for por ventura tiver necessidade a gente colocar mais um sábado letivo. São problemas pontuais, não é 100% da falta de professores, são alguns professores que não se apresentaram". As informações são do G1 Petrolina.

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