Abastecimento de gás de cozinha não foi totalmente normalizado em Petrolina (PE)

Estoque de gás em distribuidora de Petrolina está reduzido. (Foto: Reprodução/TV Grande Rio)

O abastecimento de gás de cozinha ainda não foi totalmente normalizado em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Mesmo após pouco mais de 1 mês do fim da greve dos caminhoneiros no Brasil, que afetou a distribuição do produto em todo o país, o estoque em algumas revendedoras da cidade ainda está reduzido ou não foi completamente reposto.

Uma distribuidora que fornece gás de cozinha para revendedoras e residências, localizada na Avenida 7 de Setembro, no bairro Vila Eulália, zona leste de Petrolina, chegou a ficar com o estoque zerado durante a greve dos caminhoneiros. Antes com o um estoque de aproximadamente 7 mil botijões de gás cheios, a empresa agora conta com apenas 10% deste número, o que contabiliza cerca de 700 botijões cheios.

Antes da greve, a distribuidora recebia, por dia, de quatro a seis caminhões carregados com 570 botijões. Atualmente, a empresa recebe de um a quatro caminhões. Segundo o supervisor do local, Neuton Prado, o estoque acaba depressa, pois a saída do produto é grande. "Depois dessa situação que foi terminada, da greve dos caminhoneiros, a busca e a procura pelo gás foi uma coisa fenomenal. Muita gente comprou. Aquele que só tinha um butijãozinho de gás, hoje tem dois, tem três", disse.

No mês passado, uma reunião no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) resultou em um acordo para aumentar a distribuição de gás de cozinha, no estado, por meio de dutos de bombeamento no Porto de Suape, em Recife.

Segundo Neuton Prado, a Petrobras não dá explicações acerca do desabastecimento. "A Petrobras não dá uma posição por qual motivo reduziu o bombeamento de gás da distribuidoras. Infelizmente a gente está passando por esse processo", declarou.

Em outra revendedora no bairro Jardim São Paulo, zona norte de Petrolina, é mantido um estoque de 120 botijões. Por dia, são vendidos cerca de 40. Para o proprietário da empresa, Marcelo Raimundo dos Santos, o abastecimento deverá ser normalizado em breve. "Estou recebendo mercadoria com mais tranquilidade, já tive mais dificuldade de receber, mas hoje está praticamente 90% já quase resolvido. Não está normalizado ainda, mas está se encaminhando para normalizar", afirmou.

Em ambas as empresas, os botijões de gás de cozinha estão sendo comercializados a R$ 60. As informações são do G1 Petrolina.

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