98% das uvas de mesa e 95% das mangas exportadas pelo país saem do Vale do São Francisco — Foto: Reprodução/ TV Grande Rio
Com o início da safra, o trabalho de colheita das frutas acontece em ritmo acelerado. "A gente tem uma carga horária de trabalho mais puxada, do que os outros dias que a gente vinha embalando uva. A gente tem que colher mil contentores e embalar uma faixa de mil,1.400 caixas até às 16h. Então tem que fechar oito horas de trabalho, fechando essa quantidade que a gente precisa embalar durante um dia. Então é um horário mais puxado”.
Para dar conta de tanto serviço, é preciso contratar mais gente. Em uma plantação em Petrolina, foram abertas 40 novas vagas. A trabalhadora rural Caislania Silva Araújo estava precisando de emprego. "Tava muito difícil, porque antes eu tava desempregada, não arrumava serviço, emprego... daí houve a oportunidade de eu trabalhar aqui na empresa, dai vim trabalhar e estou aqui até hoje (...) E estou muito satisfeita com esse serviço”, conta.
Todo esse investimento é para grande temporada de exportações no vale do são francisco. Essa é a melhor época para o segmento de fruticultura nesta região e a expectativa é de que as exportações cresçam em 15% na comparação com o mesmo período do ano passado.
(Foto: Reprodução/ TV Grande Rio )
Segundo o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina, Jailson Lira, a valorização de moedas estrangeiras, como o dólar, contribui para que as vendas sejam tão saborosas quanto as uvas. “A valorização do dólar faz com que a caixa de uva exportada seja recebida por um preço em real mais alto, e isso valoriza muito a nossa fruta no mercado internacional, e faz com que os produtores destinem uma parte maior da sua produção para a exportação”.
98% das uvas de mesa e 95% das mangas exportadas pelo país saem do vale do são francisco, e vão para países da América, Europa, África e Ásia. Um negócio que gera cerca de 240 mil empregos e que movimenta quase 1 bilhão de reais por ano. E em 2018 deve ser ainda melhor.
"Estamos mais animados, com muitos anos que não acontecia isso, então nos deixa mais otimistas e esperando que tenhamos um resultado mais satisfatório”, revela o produtor rural, Álvaro Solano. As informações são do G1 Petrolina.
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