PM morre em troca de tiros durante fuga na penitenciária de segurança máxima em Pernambuco

Penitenciária Barreto Campelo, Grande Recife — Foto: Kety Marinho/TV Globo

Um grupo de detentos fugiu, na noite de quarta-feira (13), da Penitenciária Professor Barreto Campelo, na Ilha de Itamaracá, no Grande Recife. Durante a fuga da unidade, que é de segurança máxima, os presos trocaram tiros com um policial militar, que foi atingido na cabeça e morreu, segundo a Polícia Civil. Ainda não se sabe a quantidade de fugitivos.

O Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp) aponta que, entre os fugitivos, está José Maria Rosendo, condenado em 2016como mandante da morte do promotor de Itaíba Thiago Farias. O crime aconteceu em 2013 e a motivação, segundo a PF, envolveu uma disputa pelas terras de uma fazenda.

O delegado João Brito, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que esteve na Barreto Campelo, afirmou que o sargento da PM Rinaldo Azevedo Campelo, de 49 anos, fazia a guarda externa da prisão quando percebeu o plano de fuga, reagiu e foi baleado. Ele chegou a ser socorrido por um agente penitenciário, mas morreu ao dar entrada no hospital local.

Ainda de acordo com o delegado, não houve explosão de muros durante a fuga. Os presos conseguiram escapar pelas laterais da penitenciária, em circunstâncias que ainda vão ser investigadas.

Segundo o Sindasp, uma contagem deve ser feita na manhã desta quinta-feira (14) para constatar o total de fugitivos.

Itaquitinga

Na terça-feira (12), dois presos fugiram do Presídio de Itaquitinga, na Zona da Mata de Pernambuco. A unidade foi inaugurada em 2018, mas ainda tem obras.

Os trabalhos em Itaquitinga se arrastam há quase uma década. A ideia inicial era fazer um projeto com Parceria Público Privada (PPP), que não deu certo. Em 2012, as obras foram paralisadas. A construção foi reiniciada em 2017.

Em dezembro de 2018, o governo estadual repassou para a União a posse do 3º módulo do Centro de Ressocialização de Itaquitinga, com capacidade prevista de 300 vagas. A ideia é receber presos sentenciados ou provisórios que se enquadrem no Regime Disciplinar Diferenciado. A obra nesse presídio de segurança máxima federal será monitorada por uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU). As informações são do G1 PE/TV Globo.

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