Duas décadas após serem extintas da natureza, 52 Ararinhas-azuis desembarcam em Petrolina (PE)

Duas décadas após serem extintas do seu ambiente natural, 52 Ararinhas-azuis desembarcam em Petrolina — Foto: Reprodução TV Grande Rio

Duas décadas depois de serem extintas do seu ambiente natural, nesta terça-feira (3), 52 Ararinhas-azuis desembarcaram no aeroporto Senador Nilo Coelho em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. As aves que estavam na Alemanha foram levadas para um centro de recuperação em Curaçá, na Bahia.O Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Sales e sua comitiva acompanharam o processo.

"Nós chegamos a essa situação de quase extinção, graças a uma questão de comportamento da sociedade, quer seja daqueles que praticaram ou permitiram que se praticasse medidas que contribuíram para extinção, ou quase extinção da espécie e portanto, a educação ambiental nesse aspecto também desenvolve, tem um papel fundamental", avaliou o Ministro.

O retorno das aves foi realizado com a colaboração de pesquisadores de uma Organização Não Governamental alemã, com órgãos brasileiros como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A Ararinha-azul, espécie exclusiva da caatinga, era considerada extinta da natureza desde o ano 2000, principalmente por causa das ações de caçadores e traficantes de animais. As espécies que desembarcaram em Petrolina ficarão em um centro de recuperação, onde passarão por um processo de adaptação e treinamento para que sejam soltas na natureza. A primeira soltura está prevista para 2021.


(Foto: Reprodução/ TV Grande Rio )

"Se a gente buscar adotar medidas que levem a proteção da Ararinha-azul, a gente vai proteger a Caatinga e todas as espécies que ocorrem na Caatinga. Então temos que nos preocupar com a condição da mata, evitar desmatamento, ter um cuidado maior no uso da água, e esse processo de cuidar do meio ambiente também ajuda a gente como cidadão, ajuda a dar condição por exemplo, da água retornar, a gente identificar novas fontes de água que voltem aos rios de forma mais fluida, tenha mais água para a gente poder utilizar nas plantações, na agricultura em si", explicou o Avalista Ambiental, Ugo Vercilho. As informações são do G1 Petrolina.

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