Duas décadas após serem extintas do seu ambiente natural, 52 Ararinhas-azuis desembarcam em Petrolina — Foto: Reprodução TV Grande Rio
"Nós chegamos a essa situação de quase extinção, graças a uma questão de comportamento da sociedade, quer seja daqueles que praticaram ou permitiram que se praticasse medidas que contribuíram para extinção, ou quase extinção da espécie e portanto, a educação ambiental nesse aspecto também desenvolve, tem um papel fundamental", avaliou o Ministro.
O retorno das aves foi realizado com a colaboração de pesquisadores de uma Organização Não Governamental alemã, com órgãos brasileiros como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
A Ararinha-azul, espécie exclusiva da caatinga, era considerada extinta da natureza desde o ano 2000, principalmente por causa das ações de caçadores e traficantes de animais. As espécies que desembarcaram em Petrolina ficarão em um centro de recuperação, onde passarão por um processo de adaptação e treinamento para que sejam soltas na natureza. A primeira soltura está prevista para 2021.
(Foto: Reprodução/ TV Grande Rio )
"Se a gente buscar adotar medidas que levem a proteção da Ararinha-azul, a gente vai proteger a Caatinga e todas as espécies que ocorrem na Caatinga. Então temos que nos preocupar com a condição da mata, evitar desmatamento, ter um cuidado maior no uso da água, e esse processo de cuidar do meio ambiente também ajuda a gente como cidadão, ajuda a dar condição por exemplo, da água retornar, a gente identificar novas fontes de água que voltem aos rios de forma mais fluida, tenha mais água para a gente poder utilizar nas plantações, na agricultura em si", explicou o Avalista Ambiental, Ugo Vercilho. As informações são do G1 Petrolina.
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